A resposta do governo de São Paulo aos ataques contra cinco policiais inspira mais medo do que respeito, afirma colunista
Introdução
A notícia de que cinco policiais foram atacados por bandidos em diferentes regiões de São Paulo em um intervalo de 24 horas é perturbadora. Mais preocupante ainda é a resposta do governo do Estado, liderado por Tarcísio de Freitas, que inspira mais medo do que respeito, segundo afirmou o colunista Josias de Souza no News desta segunda-feira (22).
A resposta do governo de São Paulo
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) anunciou a retomada das operações Escudo neste fim de semana, após os cinco ataques a policiais em 24 horas. Essas ações resultaram na morte de uma policial militar e deixaram outros quatro feridos. No entanto, a resposta do governo tem gerado preocupações e críticas.
O questionamento de Josias de Souza
Em seu artigo, Josias de Souza questiona os resultados da Operação Escudo realizada no Guarujá no ano passado, a qual resultou em 28 mortes, além de denúncias de tortura e abuso de autoridade. O colunista afirma que "não é concebível que a resposta do Estado à bandidagem seja a reiteração da barbárie".
Para Josias, é necessário investigar, identificar os responsáveis pelos ataques aos policiais e puni-los. Embora reconheça que a Operação Escudo pode servir como um aviso, o colunista acredita que as práticas do ano passado não devem ser repetidas. Ele ressalta a importância de evitar excessos e critica a flexibilidade do critério do governador Tarcísio de Freitas.
A crítica de Tales Faria
Tales Faria também critica a postura do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, em relação ao endurecimento das ações policiais. Para Tales, a estratégia adotada não tem sido eficaz, pois o crime organizado tem reagido e se fortalecido.
O colunista vai além e afirma que a Operação Escudo deveria ser chamada de Operação Matança, baseando-se nos fatos ocorridos no Guarujá. Ele alega que a polícia entrou na região para matar, e as declarações de Guilherme Derrite demonstram uma postura de extrema dureza e um desejo de implementar um regime de exceção.
Conclusão
A resposta do governo de São Paulo aos ataques contra policiais tem gerado preocupação e críticas por parte dos colunistas Josias de Souza e Tales Faria. Ambos acreditam que a reiteração da barbárie não pode ser a resposta do Estado à bandidagem. Em vez disso, eles enfatizam a importância de investigar, identificar os responsáveis e puni-los de forma a evitar excessos e garantir a segurança da população.
Ao analisar a situação atual, fica claro que a confiança e o respeito pela resposta do governo de São Paulo estão abalados. É necessário repensar as estratégias adotadas e buscar soluções mais eficazes para combater a criminalidade e proteger nossos policiais.
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