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Sem vacina, cidades da região de Campinas suspendem imunização de crianças e adolescentes contra o HPV

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Cidades da região de Campinas suspenderam a vacinação contra o HPV em crianças e adolescentes

Cidades da região de Campinas, no estado de São Paulo, suspenderam a vacinação contra o HPV em crianças e adolescentes devido à falta do imunizante. Segundo um levantamento realizado pela EPTV, afiliada da TV Globo, os estoques estão baixos ou esgotados. Essa situação causa preocupação, já que a vacina é essencial na prevenção do papilomavírus humano e, consequentemente, do câncer do colo de útero.

A falta de vacina em Hortolândia

Em Hortolândia, a vacina está em falta há cerca de uma semana. Segundo a Prefeitura, a última remessa do imunizante foi recebida no dia 31 de outubro e as doses foram aplicadas até o início do mês de dezembro. Portanto, desde então, não há mais doses disponíveis para a população.

A ausência de vacina em Americana

A Prefeitura de Americana também informou que recebeu uma última remessa no fim de outubro, e atualmente, não possui nenhuma dose disponível. A falta de vacina nessas cidades é preocupante, uma vez que o HPV é uma doença altamente transmissível.

A situação em Campinas

A Secretaria de Saúde de Campinas afirmou que ainda há um estoque limitado de vacinas contra o HPV na cidade. No entanto, durante o mês em questão, não houve entrega de doses pelo Governo do Estado e, em novembro, houve apenas uma entrega parcial. Essa falta de regularidade no abastecimento compromete a imunização adequada da população.

A espera por mais doses em Sumaré

A cidade de Sumaré informou que suas unidades de saúde estão abastecidas com doses remanescentes da última grade enviada pelo Estado. No entanto, devido ao desabastecimento do imunológico em todo o Brasil, a cidade aguarda a possível chegada de mais doses na próxima grade.

Redução recente em Mogi Guaçu

Em Mogi Guaçu, apesar de ainda haver estoque, houve uma redução recente na quantidade de doses disponíveis. As autoridades municipais esperam que a situação seja normalizada em janeiro, garantindo a continuidade da vacinação contra o HPV na cidade.

A responsabilidade pela aquisição das vacinas

De acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado, a responsabilidade pela aquisição das vacinas do Calendário Nacional de Vacinação é do Ministério da Saúde, o qual envia mensalmente os imunizantes para São Paulo. A Secretaria Estadual de Saúde, por sua vez, distribui de forma proporcional aos 645 municípios, considerando a população elegível de cada cidade. Entretanto, a última entrega ocorreu em outubro e foi destinada ao uso no mês de novembro, sem regularidade desde então.

A importância da vacina contra o HPV

A vacina contra o HPV é indicada para crianças e adolescentes na faixa dos 9 aos 14 anos. Ela é o principal aliado na prevenção do papilomavírus humano, que pode causar o câncer do colo de útero. Existem subtipos de baixo risco que causam verrugas genitais, ânus, boca e garganta, mas não provocam câncer. Por outro lado, dos 14 subtipos de alto risco, dois deles são responsáveis por sete em cada dez casos de câncer relacionados a esse vírus.

A falta de vacina contra o HPV nas cidades da região de Campinas é preocupante, já que a imunização é fundamental para evitar não apenas o câncer do colo de útero, mas também outras doenças causadas pelo vírus. É essencial que o Ministério da Saúde e as autoridades competentes regularizem a distribuição dessas vacinas para garantir a saúde da população.

A posição do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde foi consultado sobre o assunto, porém, não deu retorno até a publicação deste artigo. É necessário que o governo federal tome as medidas necessárias para garantir o abastecimento adequado das vacinas contra o HPV, visando a saúde e bem-estar da população.

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