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MENOS DE 30 MINUTOS APÓS A MORTE DE CHARLIE MUNGER, MEMECOIN MUNGER COIN DESPARA, MAS COLAPSA EM POUCO TEMPO

No dia 29 de dezembro, Charlie Munger, sócio de longa data de Warren Buffett e crítico do Bitcoin, faleceu aos 99 anos de idade. Logo após a notícia de sua morte, uma memecoin chamada MUNGER disparou mais de 31.000% em poucos minutos, atraindo vários investidores que buscavam aproveitar a euforia do momento.

Porém, a alegria desses investidores foi efêmera, pois o preço da MUNGER caiu mais de 98% no dia seguinte, causando prejuízos consideráveis para muitas pessoas. A queda ocorreu devido a falhas no contrato inteligente da memecoin, que permitiam que a equipe de desenvolvimento restringisse a venda do ativo, levantando preocupações sobre possíveis manipulações.

Além disso, o volume de negociação da MUNGER também despencou mais de 90%, movimentando apenas US$ 4.300 em 24 negociações nas últimas 24 horas. Vale ressaltar que a moeda possui uma oferta total de 690 bilhões de unidades, sendo que cerca de 40% delas estão concentradas em um único endereço.

CHARLIE MUNGER: O INVESTIDOR CÉTICO DO BITCOIN

Charlie Munger foi ex-vice-presidente da Berkshire Hathaway e foi considerado o parceiro e braço direito de Warren Buffett. Assim como Buffett, Munger tinha uma aversão ao Bitcoin e não perdia a oportunidade de expressar sua opinião negativa sobre a criptomoeda.

No início deste ano, Munger afirmou: "Acho que todo esse maldito desenvolvimento é nojento e contrário aos interesses da civilização", referindo-se às criptomoedas em geral. Isso mostra que ele estava totalmente convencido de que o Bitcoin era prejudicial.

O volume diário de negociação da MUNGER atingiu seu pico em US$ 3,5 milhões no dia da morte de Munger, mas desde então caiu para menos de US$ 5.00, de acordo com o CoinMarketCap.

MEMECOINS: UM TERRENO FÉRTIL PARA GOLPES E PREJUÍZOS

A criação de memecoins é uma tendência atual no mercado de criptomoedas. Centenas dessas moedas surgem diariamente, atraindo especuladores em busca de lucros rápidos. No entanto, a grande maioria dessas moedas acaba se tornando inútil logo após o lançamento, seja por falta de interesse ou por serem identificadas como golpes.

A história da MUNGER é um exemplo claro de como é necessário ter cuidado ao investir em memecoins. A euforia inicial com o aumento exponencial do preço deixa muitos investidores tentados a entrar no mercado, mas é importante considerar os riscos e pesquisar cuidadosamente sobre a moeda antes de investir.

A volatilidade dessas moedas, aliada à falta de regulamentação e transparência, torna o investimento nelas extremamente arriscado. Por isso, é fundamental que os investidores estejam cientes dos riscos envolvidos e tenham uma estratégia de saída clara.

No caso da MUNGER, a falta de confiança no contrato inteligente e a concentração de tokens em mãos de um único endereço são fatores que contribuíram para sua rápida queda de valor. Portanto, é essencial avaliar cuidadosamente as fundamentações e os riscos associados a qualquer memecoin antes de investir.

CONCLUSÃO

A morte de Charlie Munger, sócio de Warren Buffett e crítico do Bitcoin, foi transformada em tema de uma memecoin chamada MUNGER. Embora a moeda tenha disparado inicialmente, ela logo entrou em colapso devido a falhas em seu contrato inteligente e à manipulação por parte da equipe de desenvolvimento.

Esta história ilustra a volatilidade e os riscos associados às memecoins. Embora algumas pessoas possam ter sorte e obter lucros rápidos, a realidade é que a maioria dessas moedas se torna inútil logo após o lançamento. Portanto, é importante que os investidores tenham cautela e façam uma análise criteriosa antes de investir em qualquer criptomoeda, especialmente em memecoins.

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