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Corpo de homem que morreu após cair em manilha em frente à própria casa ficou três dias desaparecido

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O caso trágico do desaparecimento e falecimento de João Gilmar Alves do Prado

O corpo de João Gilmar Alves do Prado, que morreu após cair em uma manilha em frente à própria casa, ficou três dias desaparecido antes de ser localizado em um arroio, a cerca de um quilômetro do local do acidente. O trágico incidente ocorreu em Ponta Grossa, Campos Gerais do Paraná, durante uma tempestade.

A queda e o desaparecimento de João Gilmar Alves do Prado

O acidente ocorreu no último sábado (23) pela manhã. Uma câmera de segurança registrou o momento em que João cai na bueiro aberto durante a forte chuva. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, após a queda, João foi arrastado pela tubulação, sendo levado pela água até ficar preso em alguns galhos de árvore em um arroio próximo.

O subtenente Amauri Pedroso dos Santos relatou: "A família disse que ele estava chegando em casa, e, como chovia bastante, ele caiu em uma manilha e foi jogado em um arroio de grande vazão de água. A manilha é grande, dá pra passar uma pessoa inteira. Ele morreu afogado".

Registro do desaparecimento e busca pelo corpo

A família de João Prado, ao perceber sua ausência no domingo pela manhã, encontrou o chinelo dele na rua e suspeitou que algo havia acontecido. Ao saberem que o vizinho possuía câmeras de segurança, começaram a verificar as imagens gravadas e descobriram o acidente trágico. Em seguida, registraram um Boletim de Ocorrência (B.O.) e chamaram os bombeiros para auxiliar na busca pelo corpo.

"Minha vó deu falta dele na manhã de domingo quando viu o chinelo na rua. Sabíamos que o vizinho tem câmera de segurança e vimos o que tinha acontecido. Fizemos um Boletim de Ocorrência e chamamos os bombeiros", relatou a sobrinha de João, Fabíola Seliger, em entrevista à RPC.

Fabíola também explicou que jamais percebera a existência da manilha onde o acidente ocorreu: "Eu não tenho costume de vir aqui, e nem havia percebido essa manilha. Nunca imaginei que alguém pudesse ser carregado ali".

Reflexões sobre o incidente e a conscientização sobre segurança

O caso de João Gilmar Alves do Prado é um exemplo trágico de como um acidente aparentemente simples pode levar à perda de vidas. A falta de sinalização adequada, a manutenção deficiente de infraestruturas e as condições climáticas adversas podem criar situações extremamente perigosas.

É importante que tanto as autoridades responsáveis pela manutenção das vias públicas quanto a população estejam alertas para os riscos potenciais e trabalhem juntos para garantir a segurança de todos. A identificação e correção de pontos de vulnerabilidade nas estruturas, a instalação de sinalização apropriada e a educação dos cidadãos sobre as precauções a serem tomadas durante tempestades são medidas fundamentais para prevenir acidentes semelhantes.

A tragédia envolvendo João Gilmar Alves do Prado serve como um lembrete doloroso de que a segurança deve sempre ser prioridade em nossas comunidades. Devemos aprender com essa experiência, buscar soluções e promover mudanças para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro.

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