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Parentes de reféns em poder do Hamas entram em contagem regressiva após acordo

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Parentes de reféns em poder do Hamas aguardam ansiosamente a libertação após acordo com Israel

No último mês, Israel e o grupo terrorista Hamas estabeleceram um acordo para a libertação de reféns capturados pelo Hamas. Enquanto os detalhes finais estão sendo definidos, os parentes dos reféns estão em contagem regressiva, ansiosos para a volta de seus entes queridos.

O Conselho de Segurança Nacional de Israel anunciou em um comunicado na noite de quarta-feira (22) que as negociações avançaram e a liberação dos reféns está programada para começar na sexta-feira (24). A expectativa é que os reféns sejam soltos em grupos de dez por dia, totalizando 50 pessoas, incluindo crianças e mulheres.

Como parte do acordo, Israel concordou em libertar 150 prisioneiros palestinos, entre mulheres e adolescentes, e também estabelecerá uma trégua de quatro dias nos combates em Gaza. Durante esse período, caminhões com ajuda humanitária, remédios e combustível serão permitidos na região.

Uma das condições do acordo é permitir que a Cruz Vermelha visite os reféns que estão em Gaza. Esse período de trégua é um marco importante, sendo a primeira vez em quase 50 dias de guerra que se alcança uma pausa nesse conflito.

Acordo para a Libertação dos Reféns

O acordo entre Israel e o Hamas foi aprovado após uma reunião de gabinete que durou cerca de seis horas. O Catar, em colaboração com o Egito e os Estados Unidos, atuou como mediador nesse processo e emitiu um comunicado anunciando a aprovação do acordo.

O Ministério da Justiça israelense divulgou uma lista de 300 prisioneiros palestinos que poderiam ser libertados, concedendo à sociedade civil um prazo de 24 horas para contestar a inclusão de algum nome na lista.

O governo de Israel também mencionou a possibilidade de estender a trégua para permitir a libertação de mais reféns além dos 50 iniciais.

A Praça dos Reféns e a Esperança de Reencontro

Durante a guerra, uma praça no centro de Tel Aviv ficou conhecida como a Praça dos Reféns. Os familiares dos sequestrados se reuniam diariamente nesse local para manifestar seu apoio e pedir que o governo priorizasse o retorno de seus entes queridos.

Nesta quarta-feira, contudo, o clima na praça é um tanto diferente. Amigos e apoiadores estão presentes, enquanto as próprias famílias optaram por ficar em casa e aguardar notícias concretas sobre quais reféns serão libertados e quando poderão retornar de Gaza.

Um exemplo dessa angústia é o caso de Itay, que foi sequestrado no dia 7 de outubro enquanto visitava seus pais no kibutz Be'eri. Infelizmente, os pais de Itay foram mortos no ataque. Sua mãe fazia parte de um grupo de mulheres lutando pela paz entre israelenses e palestinos.

Continuação dos Ataques e a Busca por Soluções

Apesar do acordo alcançado, os ataques aéreos israelenses continuaram em Gaza após o anúncio. A agência de notícias Reuters divulgou imagens de um túnel encontrado sob o hospital Al Shifa, no norte da região. Israel alega que o local era utilizado como centro de comando pelo Hamas, mas o grupo terrorista nega essa informação.

Na Cisjordânia, ocorreu um funeral para seis palestinos mortos em Tulkarm. Segundo o Ministério da Saúde palestino, controlado pelo Fatah, grupo rival do Hamas, eles foram alvos de um ataque com drones israelenses.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, recebeu positivamente o acordo entre Israel e o Hamas e pediu por soluções mais amplas para o conflito entre esses dois lados.

PALAVRAS-CHAVE: parentes de reféns, Hamas, acordo de libertação, Israel, trégua em Gaza

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