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Chefe do Hamas diz que acordo de trégua com Israel está "próximo"

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Gaza/Jerusalém: Hamas e Israel próximos de um acordo de trégua, apesar do ataque contínuo

No dia ___________, o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, revelou à Reuters que o grupo militante palestino estava perto de chegar a um acordo de trégua com Israel. Apesar da continuação dos ataques mortais em Gaza e dos foguetes disparados contra Israel, as autoridades do Hamas entregaram sua resposta aos mediadores do Catar.

A declaração de Haniyeh não ofereceu muitos detalhes, mas um representante do grupo afirmou à TV Al Jazeera que as negociações estavam centradas na duração da trégua, nos arranjos para a entrega de ajuda humanitária em Gaza e na troca de reféns israelenses mantidos pelo Hamas por prisioneiros palestinos em Israel. Segundo essa autoridade, mulheres e crianças seriam libertadas por ambos os lados, e os detalhes seriam anunciados pelo Catar, que está mediando as negociações.

Enquanto o Hamas fez cerca de 240 reféns durante seu ataque a Israel ocorrido em ____ de outubro, Mirjana Spoljaric, presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), encontrou-se com Haniyeh no Catar na segunda-feira para discutir questões humanitárias relacionadas ao conflito. De acordo com o CICV, eles não fazem parte das negociações para a libertação dos reféns, mas estão prontos para facilitar qualquer acordo futuro acordado entre as partes.

Nos últimos dias, surgiram especulações sobre um acordo iminente para a libertação dos reféns. A Reuters informou na semana passada que os mediadores do Catar estavam buscando um acordo no qual o Hamas libertaria 50 reféns em troca da libertação de alguns prisioneiros por Israel, além de um cessar-fogo de três dias.

Expectativas para um acordo

O embaixador israelense nos Estados Unidos, Michael Herzog, afirmou no programa "This Week", da ABC, que esperava um acordo "nos próximos dias". O primeiro-ministro do Catar, Mohammed Bin Abdulrahman al-Thani, também afirmou que os pontos de atrito restantes eram "muito pequenos". As autoridades dos EUA, incluindo o presidente Joe Biden, expressaram otimismo na segunda-feira e afirmaram que um acordo estava próximo.

O ataque do Hamas ocorrido em ___ de outubro, considerado o dia mais letal da história de Israel em seus 75 anos de existência, levou Israel a invadir Gaza para tentar aniquilar o grupo militante que governa a região desde 2007. Desde então, o governo do Hamas afirma que pelo menos 13.300 palestinos foram confirmados como mortos, incluindo cerca de 5.600 crianças, devido aos bombardeios israelenses que devastaram grande parte de Gaza, especialmente a metade norte do território. Cerca de dois terços dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza ficaram desabrigados, e muitos continuam a fugir para o sul com pertences e crianças nos braços.

Só nesta terça-feira, autoridades de saúde de Gaza relataram que pelo menos 20 palestinos foram mortos no bombardeio israelense ao campo de refugiados de Nuseirat, localizado no centro de Gaza. No entanto, Israel ainda não se pronunciou sobre o assunto.

O papel do CICV e questões humanitárias

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) esteve envolvido nas questões humanitárias relacionadas ao conflito. Embora não esteja diretamente envolvido nas negociações sobre a libertação dos reféns, o CICV está pronto para facilitar qualquer acordo futuro acordado entre as partes.

Em relação ao tema dos hospitais, o Ministério da Saúde de Gaza afirmou na segunda-feira que pelo menos 12 palestinos haviam sido mortos e dezenas ficaram feridos em um hospital construído pela Indonésia e cercado por tanques israelenses. Israel alega que atirou de volta contra os combatentes que abriram fogo de dentro do hospital, enquanto o Hamas e os hospitais negam essas acusações.

A situação humanitária em Gaza continua preocupante, com dezenas de milhares de civis na região apesar da ordem israelense para que fujam. Muitos hospitais deixaram de funcionar normalmente, mas ainda estão recebendo pacientes e moradores deslocados de Gaza.

Considerações finais

Com o anúncio do chefe do Hamas sobre um acordo de trégua iminente com Israel, há expectativas de que a violência e o sofrimento em Gaza possam finalmente chegar ao fim. No entanto, ainda é necessário aguardar o pronunciamento oficial dos mediadores do Catar para obter mais detalhes sobre a duração da trégua e os acordos relacionados à entrega de ajuda humanitária em Gaza.

De qualquer forma, é fundamental garantir a segurança e o bem-estar das vítimas e dos civis em meio a esse conflito. O papel das organizações internacionais, como o CICV, desempenha um papel crucial na facilitação de acordos humanitários e no auxílio às comunidades afetadas.

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