Casas Bahia (BHIA3) aprova grupamento de ações na proporção de 25 para 1

Grupo Casas Bahia aprova grupamento de ações ordinárias

Os acionistas do Grupo Casas Bahia (BHIA3) aprovaram o grupamento das ações ordinárias de emissão da companhia na proporção de 25 para 1, sem alteração do atual capital social da varejista. Essa medida tem como objetivo atender às exigências da B3 em manter os ativos acima de R$ 1. Com o grupamento, os papéis BHIA3 que fecharam a sessão desta segunda-feira (27) a R$ 0,53 teriam seu preço de fechamento ajustado para R$ 13,25 caso a medida já estivesse em vigor.

A importância do grupamento de ações

O grupamento de ações é uma estratégia utilizada pelas empresas para ajustar o valor nominal de suas ações no mercado. Essa medida é necessária quando o preço das ações de uma determinada empresa cai significativamente, fazendo com que o valor nominal seja inferior ao mínimo exigido pela Bolsa de Valores.

No caso do Grupo Casas Bahia, os papéis BHIA3 fecharam o ano com queda de 78%, liderando as baixas do Ibovespa. Com o grupamento, espera-se que o preço das ações suba o suficiente para atender às exigências da B3, mantendo os ativos acima de R$ 1.

Como será feito o grupamento de ações

O grupamento das ações ordinárias de emissão da Casas Bahia será realizado na proporção de 25 para 1, ou seja, a cada 25 ações antigas, os acionistas receberão 1 ação nova. O capital social da empresa, que atualmente está em R$ 5,449 bilhões, passará a ser dividido em 95.083.231 ações ordinárias distribuídas entre os acionistas.

Os acionistas que possuírem ações ordinárias em número que não seja múltiplo de 25 poderão ajustar suas posições através das negociações na B3 até o dia 27 de dezembro de 2023. As ações da companhia passarão a ser negociadas de forma grupada a partir do dia 28 de dezembro de 2023, com liquidação do grupamento no dia 2 de janeiro de 2024.

Benefícios do grupamento de ações

O grupamento de ações pode trazer benefícios tanto para a empresa quanto para os acionistas. Entre os principais benefícios estão:

1. Aumento da liquidez

O grupamento de ações pode gerar um aumento na liquidez dos papéis da empresa, uma vez que o número de ações em circulação será reduzido. Isso pode atrair mais investidores interessados na compra e venda dos papéis, aumentando assim a demanda e a oferta no mercado.

2. Melhora na imagem da empresa

O grupamento de ações pode ser interpretado como um sinal de melhora na situação financeira e no desempenho da empresa. Isso pode gerar uma percepção positiva por parte dos investidores e do mercado, podendo elevar o valor das ações no longo prazo.

3. Facilidade na precificação

Com o grupamento de ações, o preço das ações pode subir, facilitando a precificação dos papéis no mercado e tornando-os mais atrativos para os investidores. Um preço mais elevado também pode aumentar o interesse dos investidores institucionais, que muitas vezes têm exigências mínimas de preço para investir em determinados ativos.

4. Redução dos custos operacionais

O grupamento de ações pode levar à redução dos custos operacionais tanto para a empresa quanto para os acionistas. Com menos ações em circulação, há uma redução nos custos de registro, custódia e outras despesas relacionadas à administração dos papéis.

Conclusão

O grupamento de ações aprovado pelos acionistas do Grupo Casas Bahia (BHIA3) é uma medida necessária para atender às exigências da B3 em manter os ativos acima de R$ 1. Essa estratégia tem como objetivo ajustar o valor nominal das ações da companhia e pode trazer benefícios como aumento da liquidez, melhora na imagem da empresa, facilidade na precificação e redução dos custos operacionais.

É importante que os acionistas estejam cientes dos prazos e procedimentos para ajustar suas posições dentro do período estabelecido. O grupamento das ações da Casas Bahia será realizado a partir do dia 28 de dezembro de 2023, o que pode impactar positivamente o valor das ações no mercado.