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MP denuncia criminosos pela prática do golpe do 'falso familiar'; entenda

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Grupo criminoso é denunciado por aplicar o 'golpe do falso familiar do WhatsApp' em São Vicente

Um grupo criminoso composto por oito pessoas de São Vicente, no litoral paulista, foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por aplicar o 'golpe do falso familiar do WhatsApp'. A Polícia Civil registrou 24 Boletins de Ocorrência de pessoas lesadas -- somado, o prejuízo chega a R$ 155 mil. O perfil preferido dos criminosos: mulheres idosas.

O golpe do falso familiar do WhatsApp se tornou cada vez mais comum nos últimos anos e tem feito diversas vítimas, principalmente entre mulheres idosas. Em São Vicente, no litoral paulista, um grupo criminoso composto por oito pessoas foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por aplicar esse golpe. O esquema consiste em enganar as vítimas, fazendo-se passar por um familiar em dificuldades financeiras e solicitando dinheiro através do aplicativo de mensagens.

Segundo as investigações da Polícia Civil, o grupo atuou em diversas cidades do estado de São Paulo entre 2021 e 2023, período em que foram registrados 24 Boletins de Ocorrência. O prejuízo total chega a R$ 155 mil. A quadrilha é composta por uma família, sendo a mãe, uma filha, dois filhos e o padrasto, além de três 'conteiros' responsáveis por receber o dinheiro das vítimas.

Denúncia do Ministério Público de São Paulo

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou os oito membros do grupo criminoso em 3 de setembro. O promotor de Justiça de Itapeva, Fabrício Pereira de Oliveira, responsável pela denúncia, afirmou que ficou evidente a ação criminosa praticada pelo grupo. O órgão teve acesso ao banco de dados das vítimas que estava em posse dos criminosos.

De acordo com o MP-SP, os denunciados integram uma organização criminosa estruturada, com o objetivo de praticar crimes de estelionato por fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Neste momento, dois dos filhos estão foragidos, a mãe e a filha estão em liberdade provisória, enquanto o padrasto está preso. Dos 'conteiros', um está foragido, um está em liberdade provisória e outro está preso.

A dinâmica do 'golpe do falso familiar do WhatsApp'

O 'golpe do falso familiar do WhatsApp' praticado pelo grupo criminoso segue uma dinâmica bem definida. Primeiro, eles escolhem uma vítima, geralmente mulheres idosas. Em seguida, buscam nas redes sociais imagens de um familiar próximo da vítima, que será utilizado como pretexto para o pedido de ajuda financeira.

Depois disso, habilitam linhas de celulares com o mesmo DDD da vítima e criam contas bancárias para receber as transferências de dinheiro. Entram em contato com a vítima, se passando pelo familiar em dificuldades financeiras, e solicitam uma quantia entre R$ 1 mil e R$ 5 mil via Pix, uma forma rápida e prática de transferência.

Investigações e desfecho do caso

As investigações sobre o grupo criminoso foram conduzidas pela Polícia Civil de Itapeva, que utilizou o monitoramento de Estações Rádio Base para localizar e prender os membros. Por meio de códigos IMEI das linhas usadas nos golpes, foi possível rastrear a localização dos criminosos e realizar as prisões.

O golpe do falso familiar do WhatsApp é uma realidade preocupante que tem afetado muitas pessoas, sobretudo mulheres idosas. É importante que a população esteja ciente desse tipo de golpe e tome medidas de precaução, como não compartilhar informações pessoais e financeiras por meio de aplicativos de mensagens.

As autoridades competentes continuam trabalhando para combater esse tipo de crime e garantir a segurança da população. É fundamental que as vítimas denunciem os golpes para que os criminosos sejam responsabilizados pelos seus atos.

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